Perdemos o hábito de conversar pessoalmente com as pessoas, até parece que somos estranhos ao mundo realmente social. E nos encaixamos em um mundo social totalmente virtual, onde as pessoas se tornam cada dia mais extrovertidas na frente de um computador ou celular, mas ao ver a pessoa não tem sequer um assunto que encaixe. Parece que o mundo não é o mesmo. Ai que saudade do tempo em que eu ficava com meus amigos jogando futebol, salve a latinha, esconde esconde, ciranda cirandinha; fazíamos casinha na arvore, comida de areia e folhas e eu era tão feliz. Parecia que o tempo não passava, parecia que o tempo era ao nosso favor. Ah tempo bom!
Hoje temos menos tempo, mas não é que sejamos infortúnios, é que essa tal de globalização ao mesmo tempo que nos aproximou de pessoas distantes, nos viciou a ficarmos várias hora do nosso dia, com os olhos voltados a tela de um computador. Quanto mais olhamos, mas percebemos algo que prende a nossa atenção. Afinal fica mais fácil enchermos os olhos com sonhos que almejamos do que imaginarmos e vermos uma imagem embassada daquilo que tanto queremos.
É incrível como as horas passam rápido, e com as horas se vão os dias... E quando vemos já somos velhos, e o que vivemos?! O que sentimos?! Na velhice viveremos de lembranças, e como vamos lembrar se não vivemos. Estamos fadados a uma velhice de lembranças não vividas.
Pense melhor! Viva a vida! Você não precisa mostrar o que se vive para os outros, só viva!
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