segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Carta de uma mulher em um conflito interior.

hoje acordei com várias dúvidas na minha cabeça, com uma mente conturbada, uma mente sucessível a qualquer individuo influenciador. Meu coração está minguado, triste, abatido, ao mesmo tempo estou com meus olhos cheios de lágrimas presas e a mente angustiada, penso em coisas tristes e de como minha vida se tornou algo tão surreal, tão monótona, tão enfadonha. As lagrimas não escorrem pelo meu rosto, na verdade não consigo chorar, e isso é o mais assustador, não consigo colocar pra fora todo esse sofrimento, talvez pelo fato de ser tão difícil pra alguém tão machucado e decepcionado dispor de perdão e quebrar a barreira que está impedindo que todo mal passe.

Penso ter tudo e ao mesmo tempo nada, penso na alegria que eu poderia estar contemplando na minha própria vida se eu tivesse tomado rumos diferentes anteriormente e ao mesmo tempo penso em como poderia estar arrependida se eu não tivesse escolhido ter a vida que tenho.

Neste momento surge uma guerra dentro de mim: arrependimentos, solidão, sonhos, decadência, duvidas, medos, tristezas, incertezas, autossuficiência, dependência, solidão, inquietude...

Tantos sentimentos afligem meu coração, tantas inseguranças tormentam o meu ser. Tantas outras coisas me deixam sem ar. Tem momentos que me sinto por um triz de cometer algo terrível comigo mesmo. Mas ao mesmo tempo tenho medo de que no outro lado eu não morra pra sempre, que simplesmente eu passe a eternidade sendo atormentada pelo meu psicológico, atormentada pelas minhas lembranças, talvez, eu seja só uma dama e o mundo seja o tabuleiro, talvez os cavalos estejam querendo ver meu fim, mas sou a dama, eu sou mais forte que eles.

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